O termo flex working não define um único modelo, mas sim um princípio orientador, que dá origem a várias formas de organizar o trabalho e os espaços.
Entre elas, destacam-se:
O denominador comum? No centro de todas estas abordagens está uma ideia simples: criar espaços que acompanham o ritmo da vida profissional, em vez de a condicionarem.
Num cenário mais flexível e mais digital, o escritório continua a ter um papel essencial: é onde se vive a cultura da empresa.
Mais do que um local de passagem, o espaço físico torna-se um ponto de encontro que reforça o sentido de pertença, promove os valores da organização e alimenta a colaboração.
Empresas que adotam modelos híbridos ou flexíveis estão a repensar os seus escritórios como espaços de identidade e tradução da marca: através da decoração, pela criação de zonas de socialização, áreas de foco, ambientes inspiradores e experiências que refletem a personalidade da marca.
Por sua vez, quando a presença no escritório deixa de ser diária, cada ida ao espaço físico torna-se mais intencional. Assim, criar momentos simbólicos no escritório, como reuniões semanais, almoços de equipa, eventos internos, espaços de celebração, ajuda a fortalecer rituais e alimentar a cultura.
A crescente procura por flexibilidade, eficiência operacional e redução de riscos levou ao desenvolvimento do conceito de Workplace-as-a-Service (WaaS).
Neste modelo, o escritório deixa de ser um ativo fixo para se tornar um serviço completo: inclui tecnologia, apoio administrativo, salas de reunião, limpeza, receção, segurança e gestão integrada. Tudo num único pacote, ajustável à dimensão, à duração e às necessidades reais de cada empresa.
Ao contrário dos modelos tradicionais de arrendamento — que implicam contratos de longa duração, investimento inicial elevado e gestão própria —, o WaaS oferece agilidade, previsibilidade de custos e foco no core business.
É uma solução especialmente apelativa para startups, equipas em expansão ou empresas internacionais que procuram presença local com agilidade e profissionalismo.
Imagine, por exemplo, uma empresa tecnológica estrangeira que quer testar o mercado português com uma pequena equipa local. Ao optar por um modelo WaaS, pode começar a operar em poucos dias, com tudo incluído, e, se o projeto evoluir, pode crescer de forma natural dentro da mesma rede.
Lá fora, e cada vez mais cá dentro, os espaços de trabalho estão a tornar-se mais humanos, mais personalizados e mais próximos da vida real. Entre as principais tendências, destacam-se:
Estas transformações refletem uma verdade cada vez mais evidente: o trabalho passou a ser uma experiência vivida, sentida e escolhida. E os espaços devem acompanhar essa mudança!
O flex working é, assim, uma forma de repensar os próprios espaços, tornando-os mais ágeis, humanos e alinhados com o que realmente importa. Sejam hubs partilhados, escritórios como serviço ou sedes com múltiplas configurações, o objetivo é comum: criar ambientes que respeitam o tempo, o talento e o propósito das equipas.
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